DOIS TIME "UMA GRANDE DECEPÇÃO" DO CAMPEONATO E OUTRO "A MAIOR SURPRESA"
São este sem dúvida alguma PALMEIRAS (A grande decepção) e FLUMINENSE (Uma grande surpresa).
Por que podemos dizer isto assim tão abertamente, serão os números ou simplesmente pelos resultados finais... Creio que ambos, pois após ficar por 19 rodadas na liderança e a 07 pontos do segundo lugar, o Palmeiras deixou escapar não somente o título mas também a vaga para disputar a Libertadores, ao perder para o Botafogo no Engenhão por 2 x 1, tudo isto, por ter em seu elenco pessoas que não se comprometerão com o trabalho e o foco necessário exigido nesta competição.
Não podemos descartar que tudo isto se evidenciou e se agravou após as infelizes declarações promovidas por seu presidente Belluzzo e também pela notória prepotência de seu técnico Muricy, que em certa feita ao ser questionado por um reporter recém formado sobre o fato de ter pego o time na liderança respondeu: "Eu não peguei o time na liderança, o peguei em segundo lugar, quem o pos em primeiro fui Eu!
E agora, será que ele dirá que sequer se classificou a Libertadores, por causa dele, ou será que neste momento serão os jogadores que levarão a culpa por isto.
Bem, chega de falar de decepções, pois somente a alegria é contagiante e deve ser exaltada não é? Por isto falaremos do Fluminense que passou praticamente todo o campeonato na zona de rebaixamento, deixando-a somente na penultima rodada e hoje em uma partida tensa e repleta de complicações, no Couto Pereira (Curitiba), com um sofrido empate com o Coritiba (que por causa deste resultado, tornou-se o último rebaixado do campeonato, unindo-se a Sport, Naútico e Santo André), em 1 x 1, sacrou-se como a grande surpresa do campeonato.Depois de uma arrancada jamais vista em um campeonato Brasileiro, comandado por seu capitão FRED, o time ficou 11 rodadas sem perder, sendo 9 vitórias e apenas 2 empates, permitiu ao Fluminense a permanência na primeirona do Brasileiro.
Parabéns aos times que alcançaram seus objetivos e que aos que foram rebaixados possam em breve retornar a elite brasileira do futebol, conquistando assim grandes resultados nas divisões anteriores, assim como fizeram este ano, Vasco, Ceará, Atlético Goianense e Guarani!
| Veja como ficou a briga pela Libertadores e porque dissemos que o Palmeiras se tornou a Decepção do Campeonato - Atualizada em 06/12/2009 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| TIME | PG | J | V | E | D | GP | GC | SG | |
| 1 | Flamengo | 67 | 38 | 19 | 10 | 9 | 58 | 44 | 14 |
| 2 | Internacional | 65 | 38 | 19 | 8 | 11 | 65 | 44 | 21 |
| 3 | São Paulo | 65 | 38 | 18 | 11 | 9 | 57 | 42 | 15 |
| 4 | Cruzeiro | 62 | 38 | 18 | 8 | 12 | 58 | 53 | 5 |
| 5 | Palmeiras | 62 | 38 | 17 | 11 | 10 | 58 | 45 | 13 |
Marcadores: belluzzo, campeonato brasileiro, Fluminense, Palmeiras
Com virada heroica, Flu despacha o Cerro entre socos e pontapés e ‘aguarda’ a LDU
Tricolor faz dois gols no fim e está na decisão da Sul-Americana. Paraguaios apelam para violência, enquanto torcida provoca equatorianos.
Uma vitória épica, como se tornou costume para o Fluminense em competições continentais. Dessa vez, no entanto, o futebol-arte da Libertadores de 2008 deu lugar à força de vontade, superação e entrega até o minuto final, literalmente. Até os 47 do segundo tempo, a decisão da vaga na final da Sul-Americana seria nos pênaltis, mas Gum e Alan, em pouco mais de um minuto, fizeram explodir o Maracanã e garantiram a vitória por 2 a 1 do Tricolor, nesta quarta-feira, pela semifinal da competição continental. Cáceres marcou para os paraguaios. São 12 jogos de invencibilidade, sendo oito pelo Brasileirão. É o sétimo triunfo seguido. A virada histórica coloca o clube na segunda decisão internacional consecutiva e faz do Fluminense uma equipe cada vez mais calejada com esse tipo de competição. Até porque, mais do que lutar pela vitória em campo, o Tricolor se viu obrigado a trocar sopapos com os paraguaios em pleno gramado após a comemoração do gol da vitória.
Com a vaga confirmada e finalmente em paz após o apito final do árbitro chileno Carlos Chandia, resta ao Flu aguardar o rival na decisão: LDU e River Plate (URU) disputam a vaga nesta quinta-feira, em Quito, e os uruguaios têm a vantagem do empate por terem vencido por 2 a 1 no jogo de ida.
Não perguntem, porém, aos tricolores quem seria o adversário preferido: ávidos por uma revanche, eles deixaram o estádio provocando os equatorianos: “LDU, pode esperar, a sua hora vai chegar”.
Cerro surpreende e abre o placar no início
O ambiente era totalmente favorável: estádio com bom público, mascotes gritando “é campeão” na entrada em campo, mas, ao que parece, os jogadores do Fluminense não ouviram os avisos de Cuca e foram surpreendidos por um Cerro bem postado na defesa e perigoso no ataque durante todo o primeiro tempo. No primeiro minuto, um chute de longa distância de Conca até incendiou a torcida tricolor. Entretanto, a disposição ofensiva dos paraguaios surpreendeu. Mais solto do que na partida da última semana no estádio “La Olla”, o Cerro tocava a bola com tranquilidade no campo de ataque e abriu o placar aos seis.
Britez fez boa jogada pela esquerda e colocou a bola na área. No segundo pau, o grandalhão Nanni dominou, cruzou para trás e encontrou Cáceres, que emendou de primeira para superar Rafael: 1 a 0 no Maracanã e 1 a 1 no placar agregado da semifinal.
Assustado, o Fluminense dava espaços, e o próprio Cáceres apareceu bem novamente pela direita, aos nove, mas acertou Diogo em chute cruzado. O desafogo tricolor aconteceu aos 12, quando Maicon foi à linha de fundo e rolou para Mariano. Da marca do pênalti, o lateral concluiu nas alturas.
O Cerro, entretanto, seguiu jogando com segurança, e Britez, aos 17, levou perigo em cabeçada. Dois minutos depois, pressão do Flu. Conca cobrou falta na segunda trave, a defesa do Cerro parou pedindo impedimento e Gum apareceu livre para cabecear para o meio da área. Herner tentou cortar, quase fez contra e Barreto colocou para escanteio.
Na cobrança, Conca cobrou direto e por muito pouco não fez gol olímpico. O goleiro espalmou por cima do travessão e deu continuidade à série que chegou a cinco escanteios consecutivos. Já refeito do gol sofrido, o Fluminense passou a tomar conta das ações da partida, mas o Cerro se defendia com segurança.
Aos 30, o desgaste da maratona de jogos tricolor se refletiu em lesão. Um dos destaques da equipe, Maicon partiu em velocidade para dividir com o goleiro Barreto, sentiu lesão muscular na coxa direita e deu lugar a Alan.
Sem o companheiro, Fred assumiu o papel de ponta, foi ao fundo e rolou com açúcar para Mariano soltar uma bomba de canhota, aos 34. O chute tinha endereço certo, mas Barreto fez uma defesa espetacular. Na sequência, após cobrança de escanteio, Digão chutou forte no bico da pequena área. A bola explodiu em Dalton e saiu.
Foi o último lance agudo da equipe de Cuca na primeira etapa. Aos 40, Conca ainda teve boa oportunidade em falta na entrada da área e acertou a barreira.
Heróico: Flu domina e vira nos minutos finais
Sem outra opção além do ataque, o Fluminense se mandou para cima do Cerro e abriu espaços na defesa na volta para o segundo tempo. Aos quatro, Mariano colocou a bola na cabeça de Fred, que testou nas alturas, mas em seguida os paraguaios assustaram por duas vezes em contra-ataques.
Aos seis, “El Tigre” Ramirez serviu Britez pela esquerda. O capitão do azul-grená rolou para o meio da área e deixou Nanni na boa. O grandalhão, entretanto, chutou por cima do gol. Dois minutos depois, Cáceres aproveitou vacilo de Digão, invadiu a área e bateu rasteiro. Rafael salvou com os pés.
O jogo ficou aberto, e Fred desperdiçou excelente oportunidade, aos 11. Marquinho descolou grande passe para o atacante na marca do pênalti, ele dominou, ajeitou o corpo e definiu a jogada para defesa sensacional do goleiro Barreto. Com marcação forte no campo ofensivo, o Tricolor pressionava e Digão levou perigo, aos 18, após cobrança de escanteio.
Aos 21, foi a vez de Diguinho tentar a sorte. O volante tabelou com Alan e chutou por cima da meta de Barreto. No lance seguinte, o próprio Alan concluiu. O atacante recebeu de Conca e arriscou com força de canhota, tirando tinta da trave esquerda do goleiro paraguaio.
Aos seis, “El Tigre” Ramirez serviu Britez pela esquerda. O capitão do azul-grená rolou para o meio da área e deixou Nanni na boa. O grandalhão, entretanto, chutou por cima do gol. Dois minutos depois, Cáceres aproveitou vacilo de Digão, invadiu a área e bateu rasteiro. Rafael salvou com os pés.
O jogo ficou aberto, e Fred desperdiçou excelente oportunidade, aos 11. Marquinho descolou grande passe para o atacante na marca do pênalti, ele dominou, ajeitou o corpo e definiu a jogada para defesa sensacional do goleiro Barreto. Com marcação forte no campo ofensivo, o Tricolor pressionava e Digão levou perigo, aos 18, após cobrança de escanteio.
Aos 21, foi a vez de Diguinho tentar a sorte. O volante tabelou com Alan e chutou por cima da meta de Barreto. No lance seguinte, o próprio Alan concluiu. O atacante recebeu de Conca e arriscou com força de canhota, tirando tinta da trave esquerda do goleiro paraguaio.
Todo recuado, o Cerro Porteño dava sinais de que ficaria satisfeito em levar a partida para os pênaltis. Aos 35, a fé citada por Cuca como arma tricolor durante a semana tomou conta das arquibancadas. A torcida deu início ao canto “A bênção, João de Deus”, e no lance seguinte Fred esteve muito perto de marcar. Ele recebeu de Diguinho dentro da área, mas foi abafado por Barreto.
O Flu permaneceu no campo ofensivo e no minuto seguinte foi Conca quem tirou o grito de “uh” da garganta do torcedor. O meia argentino chutou forte da meia lua e a bola passou muito perto da trave direita do goleiro paraguaio. O jogo passou a ser de ataque contra defesa. Com 11 jogadores atrás da linha da bola, o Cerro não dava espaços para o Tricolor criar, e o jeito foi arriscar de longa distância. Diguinho tentou, aos 42, e isolou.
O Flu permaneceu no campo ofensivo e no minuto seguinte foi Conca quem tirou o grito de “uh” da garganta do torcedor. O meia argentino chutou forte da meia lua e a bola passou muito perto da trave direita do goleiro paraguaio. O jogo passou a ser de ataque contra defesa. Com 11 jogadores atrás da linha da bola, o Cerro não dava espaços para o Tricolor criar, e o jeito foi arriscar de longa distância. Diguinho tentou, aos 42, e isolou.
Com a pontaria ruim, a equipe passou a apelar para o chuveirinho e por muito pouco a estratégia não deu certo. Aos 44, Adeílson cruzou com capricho para Fred, que, livre, na pequena área, testou rente ao travessão. E o caminho era esse mesmo. A estratégia deu certo no minuto final da partida.
Conca levantou na área, Adeílson disputou com a zaga, a bola sobrou, e Gum, ao melhor estilo Adriano pela seleção brasileira contra a Argentina, na Copa América de 2004, acertou um chute certeiro no canto de Barreto para garantir a classificação.
Conca levantou na área, Adeílson disputou com a zaga, a bola sobrou, e Gum, ao melhor estilo Adriano pela seleção brasileira contra a Argentina, na Copa América de 2004, acertou um chute certeiro no canto de Barreto para garantir a classificação.
Em verde, branco e grená, um baile tomou conta das arquibancadas do Maracanã, mas Alan ainda encontrou tempo para se aproveitar do desespero do Cerro e virar o placar, aos 49. Em busca do empate, o goleiro Barreto se mandou para o campo ofensivo, seus companheiros foram desarmados, e a bola foi parar nos pés do atacante. Em alta velocidade, Alan deixou o goleiro para trás e com o gol vazio empurrou para as redes.
Foi a senha para a festa que começou nas arquibancadas tomar conta do gramado. Revoltados com a situação, jogadores e comissão técnica da equipe paraguaia partiram para o confronto e uma pancadaria generalizada tomou conta do local, até que o árbitro chileno Carlos Chandia decretasse o fim do jogo.
Foi a senha para a festa que começou nas arquibancadas tomar conta do gramado. Revoltados com a situação, jogadores e comissão técnica da equipe paraguaia partiram para o confronto e uma pancadaria generalizada tomou conta do local, até que o árbitro chileno Carlos Chandia decretasse o fim do jogo.
Ficha técnica:
| FLUMINENSE 2 x 1 CERRO PORTEÑO | |
| Rafael, Gum, Dalton e Digão (Carlos Eduardo); Mariano, Diogo, Conca, Diguinho e Marquinho (Adeílson); Maicon (Alan) e Fred. | Barreto, Irrazabal, Herner (Piris), Torren e Cardozo; Cáceres, Villarreal, Britez e Recalde (Ortiz); Nanni e Ramirez (Nuñes). |
| Técnico: Cuca. | Técnico: Pedro Troglio. |
| Gols: Cáceres, aos .seis minutos do primeiro tempo. Gum, aos 47, e Alan, aos 49 minutos do segundo tempo. | |
| Cartões amarelos: Torren e Nuñes(Cerro). Cartões vermelhos: Fernando Henrique (Flu) | |
| Estádio: Maracanã. Data: 18/11/2009. Árbitro: Carlos Chandia (CHI). Auxiliares: Lorenzo Acuña (CHI) e Sergio Román (CHI). | |
Marcadores: Brasil, Copa Sulamerica, Fluminense, Fluminense x Cerro Porteño, Fred, Futbebol, gol, Maracanã
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